MOVIMENTO RESPIRA SÃO PAULO
Por um Transporte Elétrico Sustentável
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MOVIMENTO RESPIRA SÃO PAULO Por um Transporte Elétrico Sustentável |
| Os desenvolvimentos tecnológicos aplicados aos trólebus |
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Trólebus
QUALIDADES DA TRAÇÃO ELÉTRICA:
Entre as vantagens dos trólebus podemos citar as seguintes:
1) Não poluir o ar com nenhum tipo de gás ou fumaça e são muito mais silenciosos que os ônibus diesel, a gás ou híbridos.
2) A vida útil é o dobro de um ônibus diesel. O motor elétrico e o equipamento eletrônico de propulsão duram de 20 a 25 anos, sendo então possível transferi-los para uma nova carroçaria quando estas estiverem fatigadas em 15 anos de uso, podendo ser usados por mais 10 anos. Sendo assim, o preço inicial de um trólebus, sendo um pouco menos que o dobro do preço de um ônibus diesel similar de 12 metros de comprimento e durando mais que o dobro do tempo, se torna mais barato que um ônibus diesel.
3) A sua aceleração é contínua e automática, sem os solavancos das mudanças de marchas de um ônibus diesel, sendo muito mais confortável para os passageiros. A potencia do motor elétrico é muito superior do que a do motor diesel, possibilitando aos trólebus vencer aclives acentuados de uma forma muito mais rápida do que qualquer ônibus diesel. Além disso, o motor elétrico tem um rendimento quase de 90% enquanto que um o rendimento de um motor diesel não chega aos 40%, sendo o restante perdido na forma de calor e resíduos.
4) Por serem mais silenciosos, não poluir o ar e possuírem aceleração mais contínua, os trólebus são absolutamente ideais para serem usados em corredores de média demanda e alta freqüência. O uso de ônibus diesel, a gás ou híbridos em comboios nos corredores, traz uma concentração excessiva de poluentes e um nível de ruído alto, nocivo e irritante.
Novas tecnologias aplicadas aos trólebus, à rede elétrica e às subestações convertedoras estão trazendo respostas aos problemas que rotulavam os trólebus como veículos sem flexibilidade e redes elétricas problemáticas.
Mesmo com o surgimento de veículos que emitem pouca poluição, como os ônibus híbridos ou a gás, a tração elétrica, provinda de uma rede aérea, ainda é bastante difundida em muitos países, graças à sua eficiência comprovada.INOVAÇÕES NOS TRÓLEBUS
Trólebus Híbridos com tração autônoma ou dupla tração:
Trólebus bi-modal articulado, em São Francisco - Estados Unidos, operando no modo diesel (sem rede).Possibilita aos trólebus operarem desconectados da rede em emergências, desvios ou até em extensões de linhas desprovidas de rede.
A tração adicional será proporcionada por sistema moto-gerador, acionado por um motor a diesel ou a gás, ou então haverá um motor normal a diesel (ou outro combustível) para funcionar como um ônibus comum. Neste caso será um veículo "bi-modal" como o atual carro "flex". O uso da tração autônoma permite simplificar as complexas redes nas garagens.Equipamento de captação de energia automático:
As bases giratórias são dotadas de pistões pneumáticos com a função de baixar as alavancas por ocasião dos escapes da conexão, substituindo os atuais recuperadores mecânicos.
Tem também a função de recolher automaticamente as alavancas para a operação do veículo desconectados da rede apenas com a intervenção do motorista no painel de controle.Sapata móvel articulada:
As Sapatas Móveis proporcionam maior velocidade aos trólebus nos trechos em curva graças a sua articulação adicional que permite uma inclinação da ordem de 20° da vertical, assegurando a diminuição da atuação das forças centrífugas nas alavancas
Carroçarias com o piso totalmente rebaixado (low floor):
O piso rebaixado é possível graças ao uso de eixos diferenciais rebaixados e deslocados ou até mesmo de motores elétricos de menor porte, acoplados diretamente nas rodas de tração, eliminando-se os eixos transversais.
As carroçarias com piso rebaixado tem sido a principal característica incentivadora do uso de trólebus modernos em outros países, pois as dimensões relativamente pequenas dos motores elétricos tradicionais permitem a sua acomodação nas laterais da carroçaria, sob a linha dos assentos.
Esta tecnologia já é utilizada nos trólebus nacionais, operados pela EMTU e SPtrans.
Sistema de guiagem automática:
Nancy - França
Trólebus bi-articulado dotado de guiagem por meio de um trilho central. A tração é transmitida através dos pneus de borracha, de tala larga.
Detalhes sobre o sistema de guigem por trilhos.
Lyon - França - Sistema de Guiagem ótica por meio de faixas pintadas no solo.
O controle de direção automático dispensa o controle do operador nos trechos dotados deste sistema, permitindo maior velocidade nos corredores segregados exclusivos, criados para trazer melhorias urbanas para as cidades.
Pode ser através de um trilho central por onde se conecta um dispositivo mecânico, através de faixas pintadas para leitores óticos ou através de imãs para os sensores magnéticos.
Dimensões diferenciadas:
Trólebus com 15 metros de comprimento e três eixos.
Trólebus bi-articulado de 25 metros de comprimento.
Protótipo do VLP - Veículo Leve sobre Pneus (Projeto Fura-Fila), construído pela indústria nacional, com 25 metros.
Dimensões diferenciadas estão sendo utilizadas em veículos de 15 metros, 18 metros articulados ou de 25 ou 27 metros, bi-articulados.
INOVAÇÕES NA REDE ELÉTRICA:
Sistema de suspensão flexível:
Suspensão flexível em linha reta e em curva.A sustentação dos fios de contato no Sistema Flexível proporciona maior velocidade aos trólebus e menor desgaste da rede graças aos suportes pendulares que permitem a movimentação dos fios de contato, mesmo nos pontos de fixação.
As chaves de bifurcação acionadas por controle remoto são mais eficazes e eliminam o incomodo acionamento através dos pedais dos trólebus. São empregados dispositivos de rádio-controle acionados diretamente no painel do veículo.
Postes Ornamentais:
Nancy - França - Canaleta segregada com postes ornamentais para a rede de trólebus e iluminação.
A utilização de postes ornamentais de sustentação, com desenhos mais harmoniosos e com a função adicional de ter pontos de iluminação pública trarão maior estética no aspecto das redes.A quantidade de postes pode diminuir, utilizando-se das fachadas de edifícios próximos para fixação dos tirantes, principalmente nas ruas estreitas nas áreas centrais das cidades.
A malha de rede pode ser simplificada, evitando-se o acumulo de terminais em poucos pontos nas áreas centrais ou transformando as linhas em circulares nestas áreas.
INOVAÇÕES NAS SUBESTAÇÕES RETIFICADORAS:
Subestações Compactas:
As Subestações Compactas possuem compartimentos metálicos de pequeno porte, montados ao ar livre. Esta configuração dispensa o uso de edificações para abrigar os equipamentos, podendo ser instaladas em praças ou nos canteiros centrais das grandes avenidas. O cabeamento de energia é subterrâneo.
Poderão ser desenvolvidas as subestações que utilizam geradores de Corrente Contínua ou Corrente Alternada, movidos a gás natural.
Esta inovação viria de encontro à expectativa do aumento do uso do gás para o transporte de passageiros, inserindo o Sistema Trólebus neste contexto e poderão ser acionadas nos horários em que a energia elétrica é sobretaxada.
Estas subestações seriam dotadas de Motos-Geradores movidos a gás com potência de 500, 750 kw ou 1000kw, que poderiam ser instaladas em câmaras subterrâneas ou em pequenas edificações.
Poderá, inclusive, operar, alternadamente, a gás ou eletricidade, dando mais flexibilidade ao sistema.Links Relacionados:
Quem Somos Trólebus Meio Ambiente Bondes de São Paulo Ônibus Elétricos
